Encaramos a longa fila na calçada da Avenida Paulista, perto do Hospital Santa Catarina, sem saber muito o que esperar. Tínhamos visto na imprensa que a casa era um presente do Governo Japonês para São Paulo e que estava bacana. A tarde estava agradável, estávamos almoçados, com tempo e ficamos animados de entrar na Japan House no primeiro dia de abertura oficial ao público. Fãs do bairro da Liberdade e das palavras “entrada franca” como somos, parecia bom demais para deixar passar.
Flores!
Na fachada
Flores para SP
Na entrada
Tudo de bambu!
Conexão 2017
Lenços que viram arte
Escaradias para o 2o andar
Parade de papel ao fundo
Hashis de tudo que é tipo
Conexão 2017
Na saída
Nos primeiros minutos de espera, a primeira boa surpresa: O pessoal da Japan House passou pela fila entregando flores! Crisântemos, cravos, margaridas e outras flores coloridas circularam em bicicletas pela avenida, colorindo um pouco mais a tarde. E os “entregadores” pareciam super felizes, o que foi muito legal de ver.
Um pouco mais adiante, passando a bonita fachada de madeira, mais uma surpresa: Uma bola gigante, feita com 600 varetas de Bambu – um chamariz sobre a exposição no 3o andar que iríamos ver em breve.
Depois de uma hora de fila, as crianças já estavam meio impacientes, mas assim que entramos e a exploração do espaço começou, eles se divertiram e gostaram bastante.
No primeiro andar, o ambiente estava mais movimentado entre os displays de vidro, a “floresta de bambu” e a biblioteca, separados por divisórias de papel em forma de favos. Muito bacana.
No segundo andar, um ambiente mais aberto, uma sacada e o novo restaurante do Jun Sakamoto – ainda em fase inicial de soft opening, abriu apenas até as 15hs. Dessa vez, não rolou, mas prometemos voltar para avaliar em breve.
No terceiro andar foi onde passamos mais tempo: A exposição sobre “Bambu”, com várias peças de arte feitas com o material e uma das montagens mais bonitas que já tínhamos visto: “Conexão 2017” de Chikuunsai IV Tanabe. Os “tornados” – representando vidas que se cruzam – foram feitos com 5,000 tiras de bambu tigre, especialmente para a Japan House e ficarão por ali apenas dois meses, antes de serem desmontados. Vale muito a pena dar uma olhada detalhada na obra e assistir o vídeo curto de como tudo foi feito pacientemente pelo artista – desde a escolha e corte dos bambus, até a montagem na sala. Ficamos hipnotizados.
A “casa” inteira é um belo presente e, pelo que vimos ontem, vai ficar ainda melhor. Valeu, Japão!